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Tese de Edilázio pode complicar candidatura de Geraldo Alckmin

A ação movida pelo deputado Edilázio Júnior pedindo a impugnação do registro de candidatura de Flávio Dino pode acabar saindo como “um tiro pela culatra”.

É que na denúncia contra Dino, Edilázio alega que o PCdoB incorreu em irregularidade ao escolher o ex-procurador-geral do Estado, Rodrigo Maia, como representante legal da coligação Todos pelo Maranhão enquanto ele supostamente ainda ocupava a função na PGE.

Mas há um erro nítido na denúncia contra Dino. Rodrigo Maia foi desligado da função no dia 31 de julho, como mostra Diário Oficial da data. E o advogado só começou a responder pela coligação no dia 9 de agosto, mais de uma semana após a exoneração.

O problema é que a representação de Edilázio Júnior, que não deve produzir efeitos na candidatura de Dino, pode abrir precedente para pedido de anulação da coligação envolvendo o PSD e Geraldo Alckmin, candidato à Presidência pelo PSDB.

O PSD, partido de Edilázio, é comandado nacionalmente pelo ministro de Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab. O ministro foi designado em convenção nacional no dia 28 de julho para compor comissão que definiria apoio do PSD a um presidenciável. No dia 5 de agosto, Kassab presidiu reunião que definiu aliança com o PSDB, mesmo sem ter se afastado do Ministério.

Ou seja, a tese de Edilázio pode acabar tornando Kassab agente responsável pela impugnação da coligação com Alckmin, pois como ministro estaria impedido.

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