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Sarney Filho diz que continua no governo Temer: “avanços significativos”

O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, divulgou neste sábado (20) uma carta enviada ao seu partido, o PV, na qual afirma que vai se manter fiel ao presidente Michel Temer porque considera ter o governo obtido, em um ano, avanços significativos.

“Apesar do contexto político conturbado, dos riscos de retrocesso ambiental e institucional, enquanto tiver a convicção de poder contribuir para a nossa causa, a causa da sustentabilidade e da economia verde, garantindo ganhos socioambientais, estarei disposto a ocupar este espaço que, nesta crise, adquiriu importância ainda maior”, diz o ministro.

O filho do ex-senador José Sarney tentou justificar sua posição ao afirmar que ela foi tomada no sentido de colocar “a causa” do PV acima das relações de poder e dos interesses políticos. “Nosso partido tem uma causa, mas a causa que defendemos não tem partido. Assumi o ministério para servir ao país na área socioambiental, em que tenho atuado ao longo de todo o meu percurso político. Acredito que nos períodos críticos aqueles que são engajados em lutar por seus ideais têm responsabilidade redobrada.”

Sarney Filho chegou ao cargo em maio do ano passado, quanto Temer assumiu interinamente a Presidência da República em meio ao processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Na carta, ele disse que chegou ao ministério após anos de retrocessos ambientais. Assim, seria a oportunidade de reagir a isso e conseguir avanços.

Além de Sarney Filho, Roseana e José Sarney defendem a permanência do presidente Michel Temer. Sarney, inclusive, ao ser chamado por Temer no Palácio do Planalto, o aconselhou a não renunciar. De cabeça no governo Temer, o grupo Sarney conta com a estrutura de cargos e ministérios da presidência para tentar retomar o poder perdido no Estado, nas eleições de 2018, com a suposta candidatura de Roseana ao governo do Estado e de Sarney Filho ao Senado.

Desde o escândalo provocado pelas delações do grupo JBS, a gestão do presidente Michel Temer (PMDB) vem sofrendo baixas e ganhando rachaduras. Até este sábado (20), três siglas se retiraram oficialmente da base aliada –PPS, Podemos (ex-PTN) e PSB. Outras legendas ainda não definiram se vão romper ou não com o governo, mas já sinalizaram uma possível debandada.

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