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Roseana Sarney pode ser “cristianizada” no Maranhão

Em tempos de desespero, os primeiros indícios do “salve-se quem puder” na coligação que representa o governo Michel Temer no Maranhão começa dar os primeiros sinais de abandono da candidata ao governo estadual Roseana Sarney (MDB). Os candidatos ao Senado na chapa majoritária liderada pela Branca já nem falam mais o nome dela. Mesmo o irmão, Sarney Filho (PV) silencia e já não pede mais votos para a irmã. Pelo menos não com convicção e insistência – o mesmo ocorre com o outro candidato, o eterno aliado Edison Lobão (MDB).

Pela cotação de hoje, a representação maranhense no Senado caminha para passar pela maior renovação da sua história. Pela primeira vez, a oposição ao grupo Sarney poderá ter maioria na chamada Câmara Alta, historicamente dominada pela oligarquia.

Daí, restar evidente que Roseana começa ser “cristianizada” – termo que designa os candidatos que são formalmente apoiados mas, na prática, abandonados pelos aliados, durante a campanha, afundando de vez a candidatura. O primeiro político a ser “cristianizado” no Brasil foi Cristiano Machado (vem daí o “cristianizado”), candidato do PSD em 1950 à Presidência da República, que restou abandonado pelos seus correligionários na base do “salve-se quem puder”.

Será que a biografia de Roseana vai terminar com ela “cristianizada”?

(Com informações do blog do Ricardo Marques)

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