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Roseana ignora massacres em Pedrinhas em programa de governo

Ao registrar candidatura visando um quinto mandato como governadora, Roseana Sarney entregou ao TRE-MA um plano de governo confuso: mal redigido, com propostas vagas e com algumas incoerências com a realidade.

Um dos pontos que chamou a atenção foi a falta de proposições para o Sistema Penitenciário do Maranhão, que durante o seu último governo foi alvo de críticas até da imprensa internacional, após a série de massacres no Presídio de Pedrinhas, que chocou o mundo em 2014 com o registro de pelo menos 62 assassinatos, muitos deles com o agravo da decapitação.

Para piorar, a candidata do PMDB de Michel Temer simplesmente passou uma borracha na barbárie, e em seu programa de governo relativiza ao dizer que “os investimentos realizados em seu último governo em novos presídios serviram para melhorar a vivência” penitenciária no Maranhão.

Na época, a ONU chegou pedir investigação mais profunda sobre o caso. Apesar disso, Roseana disse a O Globo que a violência ocorria “porque o Maranhão estava mais rico”.

Para compensar os erros do passado, no programa de governo 2018, Roseana diz que, caso eleita, o serviço penitenciário no Maranhão terá uma “visão social”. Com um retrospecto desses, fica a dúvida.

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