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Roseana deixou 64% da população maranhense passando fome, mas só agora Sarney vê pobreza no MA

Em artigo publicado na edição deste fim de semana no jornal de sua propriedade, o ex-senador José Sarney volta a atacar o governo Flávio Dino ao se reportar a números que mostram a continuidade da pobreza no estado que, segundo ele, não cresceu sob o governo do comunista. “O PIB – Produto Interno Bruto, que mede o conjunto de riqueza de uma região – maranhense caiu 3,3% em 2015 e 6,9% em 2016. Somos hoje o único estado em que mais de metade da população vive abaixo da linha de pobreza”, diz Sarney em artigo de capa do jornal O Estado do Maranhão. (veja aqui)

Nas redes sociais, o secretário de Comunicação Social e Assuntos Políticos, Márcio Jerry comentou as afirmações de José Sarney. “Economia recuou no Brasil e o Maranhão integra é o…Brasil. O recuo do Maranhão e as oportunidades perdidas foram sob comando dos donos do jornal em longo e corrupto ciclo de poder. Simples assim”, disse Jerry.

Importante lembrar que assim que a oligarquia deixou o governo, em 2014, o Maranhão era o último nos indicadores sociais. Ficou uma herança de pobreza, desemprego e insegurança. Nos quatro mandatos de Roseana (filha de Sarney), restou um grande saldo negativo: 2 milhões de maranhenses abaixo da linha de miséria (renda per capita de R$ 70 por mês); 64% da população passando fome e as três piores cidades do país em renda per capita localizadas no Maranhão. Além do mais, Roseana deixou apenas 6,5% dos municípios com rede de esgoto. Dos 15 municípios brasileiros com as menores rendas, segundo o IBGE, dez estavam situados no Maranhão.

Até o governo de Roseana Sarney 64% da população maranhense passava fome, 19% era analfabetos, a mortalidade infantil afetava 39 bebês em cada 1000 nascimentos e apenas 7,8% dos domicílio tinha computador. O estado governado pela filha de Sarney tinha o maior percentual de miseráveis.

Em 2012, na administração de Roseana Sarney, o Maranhão tinha a segunda maior taxa de analfabetismo de jovens e adultos, com 20,8% da população de 15 anos ou mais sem saber ler e escrever e altas taxas de mortalidade infantil.

Pois bem, ainda que o ex-senador José Sarney tenha só agora descobrido que existe pobreza no Maranhão, o legado caótico de atraso e miséria que ele e sua filha deixaram jamais será apagado da história.

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