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Para João Alberto, quentinha no Senado é pior que pedir 2 milhões de propina

O senador João Alberto: um homem muito rigoroso

O presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto Souza (PMDB-MA), acha que as senadoras que se abancaram na mesa da Casa — e ali ficaram por oito horas, almoçando quentinha, para impedir a votação da reforma trabalhista— merecem punição rigorosa pelo protesto-palhaçada: perda do mandato por quebra do decoro parlamentar.

O mesmo senador, recentemente, decidiu que não havia nada de errado na ação que pedia a cassação do mandato do tucano Aécio Neves, flagrado numa gravação dando uma facada de 2 milhões de reais no açougueiro. Mandou arquivar o caso imediatamente. O senador é um homem muito rigoroso.

Da esq. para a dir., as senadoras Gleise Hoffmann (PT-PR), Fátima Bezerra (PT-RN), Kátia Abreu (PMDB-TO) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) comem suas quentinhas na Mesa Diretora em protesto contra a reforma trabalhista – 11/07/2017 (André Dusek)

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