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Lula é bom ‘padrinho’ de candidatos, mas não para seus planos B

Os eleitores brasileiros são mais permeáveis a uma indicação feita pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para disputar o Planalto do que a sugestões de outras figuras públicas, mas reprovam os dois nomes colocados até agora para a hipótese de o petista não concorrer.

Segundo o Datafolha, 29% dizem que votariam “com certeza” num nome apoiado por Lula. Outros 21% estariam inclinados a isso e 48% não votariam “de jeito nenhum” –2% não souberam dizer.

Mas confrontados com o nome do ex-prefeito paulistano Fernando Haddad e do ex-governador Jaques Wagner, opções do PT a Lula, eles os rejeitam: 61% e 63%, respectivamente, não votariam neles. Dariam seu voto a Haddad 14%, e 21% talvez o fizessem. Wagner registra 13% de apoio e 19% de “talvez”.

Não votariam num indicado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) 62%, índice que cai para 45% se o apoiador fosse o juiz federal Sergio Moro, ícone da Operação Lava Jato.

Já o presidente Michel Temer (PMDB), que trabalha com a hipótese uma melhoria de seu cacife no pleito, amarga 87% de rejeição a um candidato com sua bênção. Apenas 3% dizem que votariam num nome seu.

Temer, aliás, aparece com 1% de intenções de voto na simulação mais ampla, em que seu nome é colocado. A rejeição à sua figura na improvável hipótese de candidatura chega a 71%.

No campo dos candidatos prováveis, Lula segue com a maior rejeição, com 39%. É o candidato mais conhecido: 99% dizem conhecê-lo, e 67% o fazem “muito bem”.

Bolsonaro, conhecido por 70% (mas só 26% “muito bem”), registra 28% de rejeição, índice semelhante ao de Geraldo Alckmin (27%).

O tucano, que foi candidato a presidente em 2006, é bastante conhecido (85%), mas “muito bem” por 31%. Marina Silva, egressa de duas campanhas presidenciais (2010 e 2014), é conhecida por 90% e ostenta 29% de grande conhecimento.

Ela é rejeitada por 24%, tecnicamente empatada com Ciro Gomes, João Doria, Fernando Haddad e Henrique Meirelles, todos com 22%. Candidatos menos conhecidos ficam algo abaixo, e o nome menos rejeitado é o do ex-ministro Joaquim Barbosa.

Apenas 15% não votariam nele. Somente 54% dizem conhecê-lo, sendo 18% muito bem, o que ajuda a explicar tanto a baixa rejeição quanto indica potencial. (Folha de SP)

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