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João Alberto quer o fim de Roseana

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Não passa de interesse próprio o desejo do senador João Alberto em ter Roseana Sarney como candidata a governadora no próximo ano. É que Roseana disputando uma das vagas ao Senado, Alberto teria chance zero de se reeleger, pois uma das vagas de senador seria, seguramente, de Roseana (nome mais conhecido e que mais agrega do lado do clã) e a outra do grupo do governador Flávio Dino (Zé Reinaldo ou Weverton Rocha), haja vista que a eleição para a Câmara Alta vence quem tem apoio político.

Ou seja, o senador João Alberto sobraria nessa história.

Em entrevista à coluna Estado Maior do jornal O Estado do Maranhão, Alberto afirmou que a filha de José Sarney é “o nome com mais força para barrar Flávio Dino em 2018”. Isso na opinião dele, que quer, de todas as formas, tirar Roseana do páreo, mesmo que para isso ela seja derrotada ao governo.

Além de ter feito um governo desastroso, Roseana tem como fator negativo um processo que pode mandá-la para a prisão. Ou no mínimo impedi-la de disputar qualquer cargo em 2018.

Roseana Sarney é acusada pelo Ministério Público e pela Justiça de ter cometido 4 graves crimes pelos quais pode ser condenada a pelo menos 6 anos de prisão. Há uma ação ingressada pelo Ministério Público do Maranhão de improbidade por um suposto rombo de R$ 1 bilhão nos cofres estaduais no esquema de fraudes em isenções fiscais quando Roseana era governadora.

Sem a máquina do governo na mão e os problemas que enfrenta na Justiça, Roseana só enfrentará Dino no próximo ano se tiver certeza que pode vencê-lo. E, até o momento, isto está longe de acontecer, pois ao comparar as duas gestões, a população prefere continuar com o comunista a retroceder à insegurança e os indicadores sociais de miséria e atraso que marcaram os governos de Roseana.

Roseana Sarney deixou 2 milhões de maranhenses abaixo da linha de miséria, altas taxas de analfabetismo, mortalidade infantil e as três piores cidades em renda per capita. Seu governo foi marcado por caos na segurança com cabeças degoladas em Pedrinhas, estagnação e subdesenvolvimento.

Até o governo de Roseana Sarney, 64% da população passava fome, 19% era analfabetos, a mortalidade infantil afetava 39 bebês em cada 1000 nascimentos e apenas 7,8% dos domicílio tinha computador. O Maranhão tinha a segunda maior taxa de analfabetismo de jovens e adultos, com 20,8% da população de 15 anos ou mais sem saber ler e escrever e altas taxas de mortalidade infantil. Éramos o pior estado da federação.

Por isso é que, de uma hora para outra, será impossível esquecer que o estado, nas gestões da filha do ex-senador José Sarney, viveu seus piores momentos, foram dias de fome, insegurança, desemprego, ciclo de mazelas aterrorizante em que o povo não sente nenhuma saudade.

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