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Imagem é poder

Por Sharlimar Oliveira

Numa primeira análise, é pela imagem que conhecemos ou reconhecemos um símbolo visível e tangível. É pela imagem que uma notoriedade é consolidada. E sendo suficientemente caracterizada e individualizada, essa imagem pode captar o interesse do público. Um perfil, suficientemente trabalhado, prende a sua atenção.

Essas premissas estão descritas no livro “O estado espetáculo”, de Roger Gerard, e inspirada nelas, destaco a possível candidatura de Manuela D’Ávila à Presidência da República.

O PC do B acerta quando indica alguém de bom histórico de serviço público como o de Manuela D’Ávila. Acerta também porque ela tem preparo e possui uma imagem verossímel e  respaldada na sua vida política. Manuela possui todos os ingredientes para realizar uma campanha de comunicação bem consolidada.

Mas o PC do B acerta ainda mais ao captar e participar de um tema extremamente atual na política brasileira: As mulheres no poder. Essa indicação de Manuela D’Ávila abre espaços para discussão, identifica e cria uma agenda propositiva em temas ligados às mulheres. Se não bastasse isso tudo, ela é jovem, se posiciona bem e é preparada, possuindo um arquétipo político bem definido.

Quando uma linguagem coerente e verdadeira é vista pelo eleitor, ele a reconhece, independente de ideologias. A política hoje é pessoal, personagem, além de um grande espetáculo, também.
Aceitemos isso.

Sharlimar Oliveira
Consultora Política
Associação Brasileira de Consultores Políticos – ABCOP/DF

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