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Gastão diz que faltou ajuda do grupo Sarney e revela mágoa com desistência do PMDB de ação contra Roberto Rocha

Em entrevista à rádio Timbira neste sábado (17), o ex-ministro e o ex-deputado federal por cinco mandatos Gastão Vieira (PROS) comentou mais uma vez sobre sua saída do grupo do ex-senador José Sarney e da ex-governadora Roseana Sarney.

“Mais importante saber porque sai do grupo Sarney é saber o motivo de eu ter entrado no grupo do governador Flávio Dino. Hoje eu me sinto absolutamente bem, não sinto vergonha pelo que fiz e estou disposto a colaborar com o governo que o Flávio Dino faz, principalmente no intuito de dar um salto na educação. Ele trabalha muito, cuida de tudo, está focado no governo, tem uma visão social fundamental”, declarou Gastão Vieira. “Não tenho mais idade para estar me iludindo, estou com o Flávio porque acho que tenho que realizar meus sonhos, ele pensa igual comigo em muitas coisas”, completou.

Vieira revelou que recebeu uma reclamação do presidente Michel Temer depois de ter participado, como presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), de uma solenidade no Palácio dos Leões onde ele destinou e fez a entrega de 64 ônibus do programa Caminho da Escola para municípios maranhenses.

“Gravaram e fizeram uma montagem da minha fala na qual eu falava bem da Dilma e levaram para o Temer. Além de eu estar ajudando o Flávio Dino, também tinha a pressão dos senadores do Maranhão e eu acabei, com isso, tendo que sair do FNDE”, revelou Gastão.

Candidato a senador na eleição passada pelo grupo Sarney, no qual tinha Lobão Filho como candidato a governador, Gastão Vieira disse que não teve apoio para se eleger.

“O meu antigo grupo não participou da minha campanha de senador. O meu comício era só eu e o Edinho e algumas pessoas. Entretanto, o que mais me doeu foi que o meu partido, PMDB, entrou com uma ação contestando a prestação de contas do Roberto Rocha. Era uma ação robusta e a cinco dias do julgamento dessa ação o PMDB desistiu da ação. Era a chance que eu tinha de provar que perdi a eleição por condição adversa, a ação era uma reparação na justiça que juntava provas que me fez perder a eleição”, desabafou.

O ex-deputado disse que o alinhamento entre os senadores Edison Lobão e João Alberto com Roberto Rocha no Senado fez com que o PMDB desistisse da ação contra Rocha.

Sobre a corrida para Presidente da República, Gastão disse que tem duas opções. “Eu sai do PMDB quando Temer entrou na Presidência da República, ele distribuindo privilégios aos quilos. Eu vou apoiar o Ciro Gomes ou o candidato do PT, que poder ser o Fernando Haddad, vou ficar no campo da esquerda”, concluiu.

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