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Flávio Dino não quer queimar etapas

Por Ricardo Marques

Um dia após completar 50 anos de idade, o governador do Maranhão, Flávio Dino, foi surpreendido pelas declarações do teólogo Leonardo Boff (foto) apontando-o como a melhor alternativa à Presidência da República. Boff não é um qualquer. Expoente da Teologia da Libertação no Brasil, é conhecido internacionalmente por sua defesa dos direitos dos pobres e excluídos. Sua fala tem peso, natural, portanto, que tenha repercutido de maneira tão forte.

Leonardo Boff fez tal declaração embalado pelo o que viu com os próprios olhos. Em recente visita ao Maranhão, o teólogo constatou in loco a transformação de um Estado que, apesar das históricas dificuldades ainda presentes no cotidiano, tem evoluído em todos os aspectos, sobretudo o socioeconômico. E observou que essa evolução está sendo construída especialmente pelo trabalho que vem sendo feito na educação – caminho que o teólogo considera intrínseco para o desenvolvimento perene da qualidade de vida de um povo.

Essa percepção do teólogo de fama internacional não é um sentimento isolado, é compartilhada, também, por brasileiros de outros estados que acompanham o dia a dia do Maranhão pelo noticiário nacional e, sobretudo, pelos indicadores socioeconômicos aferidos por órgãos de credibilidade.

Impedido de escrever aqui nos últimos dias – desde a última segunda-feira (30) estive acompanhando o meu primogênito que passou por uma cirurgia de apendicite, em Teresina (PI) –, não deu para expor neste espaço o sentimento de aprovação ao governador Flávio Dino que facilmente percebi em Fortaleza (CE), onde estive na semana passada. Por várias vezes este redator foi instado a falar sobre a transformação que ora ocorre no Maranhão. E, tal qual Boff, muitos conterrâneos meus cearenses sugerem o comunista maranhense para presidente do Brasil.

De fato, Flávio Dino seria mesmo um candidato extremamente competitivo à Presidência da República na eleição de outubro vindouro – o único com condições reais de unir a esquerda, pela cotação de hoje. Ocorre que ele não quer queimar etapas. Sabe que a missão ainda não está concluída. O Maranhão está numa linha ascendente, mas não pode se dar ao luxo de relaxar, pois um retrocesso qualquer seria cruel. Um segundo mandato é imprescindível para consolidar os avanços ora observados. Ademais, o governador é jovem e sabe que haverá várias outras eleições para disputar pelo caminho.

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