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Estudo analisa povo que viveu no Maranhão há quase mil anos

Um povo de identidade ainda desconhecida habitou por quase mil anos as terras baixas do Maranhão. A região é onde os rios Pindaré, Pericumã e Turiaçu se alargam e inundam as planícies vizinhas.

Esses habitantes construíram moradias que em conjunto formaram aldeias sobre palafitas no leito dos rios ou no interior dos lagos. São as chamadas estearias.

Os primeiros estudos sobre esse povo datam de 150 anos. Em 1970 foram feitas algumas expedições e as pesquisas foram retomadas em dezembro de 2018, com a análise de quatro das 20 estearias conhecidas no estado.

O trabalho descreve a organização espacial e as datas prováveis de ocupação das estearias Boca do Rio, Cabeludo, Caboclo e Armíndio, situadas em um trecho do rio Turiaçu, próximo ao município de Santa Helena, a 200 quilômetros da capital, São Luís.

O arqueólogo Alexandre Navarro explica que se tratava de um povo sofisticado.

Segundo as pesquisas, o povo em estudo viveu entre o início da era cristã até o ano 1100 depois de Cristo. E, apesar de não ser possível confirmar influência na cultura dos índios atuais, é possível perceber características semelhantes em aldeias indígenas não apenas no Maranhão como na região do Xingu, no Alto Amazonas, no Amapá, além da Venezuela, Guianas e Caribe.

Participam dos estudos especialistas de várias instituições como a Universidade Federal do Amazonas, o CNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e uma universidade norte-americana. EBC

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