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Endereço de instituto usado pela mídia dos Sarney para espalhar pesquisa não existe

No final do mês passado, a família Sarney sofreu sua primeira derrota na justiça em 2018, após espalhar uma pesquisa sem registro dando como resultado larga vantagem para a ex-governadora Roseana Sarney sobre o governador Flávio Dino, em Santa Inês, nas intenções de votos para as eleições de outubro.

A pesquisa realizada pelo INSTITUTO NACIONAL DE OPINIÃO PÚBLICA (INOP) foi publicada em período vedado pela Justiça para divulgação de levantamentos sem registro no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

O que chama atenção no processo que corre na Justiça Eleitoral é a procedência do Inop. Ao fazer diligência no endereço que consta no cartão do CNPJ da empresa, o oficial de justiça constatou que a mesma não existe no endereço apresentado pelo instituto. Ele chegou a perguntar para a vizinhança o que funcionava no local informado, e um mecânico afirmou que era um estabelecimento que vendia brindes.

O oficial de justiça chegou a ir em outro endereço que seria possivelmente o do Inop, mas chegando lá foi informado pelo carteiro e pelo vigilante da rua que o número que ele procurava não existia e que nunca haviam ouvido falar em Inop.

A primeira pesquisa divulgada pela mídia alinhada à oligarquia Sarney foi, na verdade, feita por meio de um instituto que pode ser fantasma. Essa história ainda vai render… Até porque a lei eleitoral prevê que é crime a divulgação de pesquisa fraudulenta.

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