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Em meio século de vida pública, José Sarney não fez nada pelo Brasil (e nem pelo Maranhão)

No devastador artigo “José Sarney, o mais longevo oligarca brasileiro”, o professor e historiador Marco Antonio Villa sintetiza momentos da biografia do político maranhense, que começou jovem na política, apoiou a ditadura militar, lutou contra as ‘diretas já’, caiu de paraquedas na Presidência da República e foi senador pelo Macapá por 24 longos anos sem nunca ter de fato morado lá.

Tudo isso sem ter realizado “uma importante ação em prol do Brasil, nada, absolutamente nada”, frisa Villa.

Mas o historiador esqueceu de citar que Sarney também nunca fez nada pelo Maranhão. O velho cacique lidera o clã que por mais de 50 anos governou o estado. Sarney e sua família são frequentemente apontados como responsáveis pelos péssimos indicadores socioeconômicos do Maranhão, acumulados nas últimas cinco décadas. Até 2014, o estado era sempre lembrado pela extrema pobreza e pelas condições medievais de vida do povo maranhense.

Ha três anos afastados do poder, Sarney vê o futuro de seu grupo político ameaçado. Com sua base derretida e poucos aliados históricos, sua filha Roseana Sarney (MDB) tentará retomar o poder nas eleições gerais deste ano. Com baixa popularidade até entre a classe política, as chances de Roseana são mínimas.

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