Fechar
Buscar no Site

Deu na Folha: as ligações perigosas entre o diretor-geral da PF, Fernando Segovia, e Sarney

A Folha de São Paulo trouxe hoje matéria sobre o perfil do novo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, e as polêmicas envolvendo a sua indicação para o cargo e seus laços com nomes da cúpula do PMDB, como José Sarney e Edison Lobão.

Seu período como superintendente da PF no Maranhão, entre 2008 e 2010, faz parte do rol de ligações perigosas que jogaram suspeita na nomeação. Em São Luís, Segovia morou em uma casa alugada de uma família de empresários da construção civil ligada aos maiores caciques do Estado, Sarney e Edison Lobão.

Ficou amigo do dono do imóvel, Inácio Regadas, e próximo do irmão, o patriarca da empresa, Marcos Regadas, dono da Franere Construções, que doou dinheiro a campanhas do PMDB. Segovia diz que a escolha da casa se deu sem saber quem era o dono.

Com a família Sarney, segundo relatos à Folha, os encontros eram esporádicos e em eventos públicos, como festas de um colunista social famoso na capital.

O chefe da PF ainda carrega uma infeliz coincidência: tem como desafeto dos tempos de São Luís o delegado que hoje toca justamente a única investigação em curso sobre Temer, Cleyber Malta.

O inquérito apura se houve irregularidade em um decreto do setor portuário, historicamente de influência do presidente e do PMDB.

Malta comandava inquéritos de desvios de recursos na cidade de Imperatriz (MA) e foi convidado por Segovia a fazer o mesmo no Estado. A oferta de trabalho, porém, não se concretizou da maneira que esperava. Ele quis desistir da remoção, o que não foi aceito.

O caso provocou a abertura de um processo administrativo por Segovia. Para amigos de Malta, tratou-se de perseguição sem motivo. Para o então superintendente, houve quebra de hierarquia.

O conteúdo deste blog é livre e seus editores não têm ressalvas na reprodução do conteúdo em outros canais, desde que dados os devidos créditos.

mais / Postagens