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Decisão contra Ricardo Murad mostra que Sarney não manda no TRE

Ao longo das últimas décadas, o Maranhão viveu sob o regime oligárquico do medo, em que todos aqueles que ousavam se voltar contra o clã Sarney eram praticamente condenados à forca. O chefe da oligarquia maranhense controlava instâncias do Poder Executivo ao Judiciário, e usava as suas armas para destruir seus adversários.

A decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE/MA) de tornar o ex-secretário de Saúde de Roseana, Ricardo Murad, inelegível pelo uso da máquina para beneficiar seus familiares é a prova de que o estado se libertou das garras ditatoriais do sarneyzismo.

Há algum tempo atrás, era inimaginável que alguém da cozinha de José Sarney pudesse ser condenado a alguma coisa no Maranhão. São vários os exemplos de que a Justiça, pela força do medo, agia sob pressão do oligarca. Prefeitos eram liberados de cassações. Ações de aliados eram arquivadas no atacado. E adversários eram demasiadamente perseguidos, vide o ex-governador Jackson Lago.

Passados três anos e meio de libertação do regime sarneyzista, o Maranhão hoje vive nova fase, com um Judiciário mais independente, como deve ser, e fazendo justiça em casos que até tempos atrás seriam inimagináveis. Como o de Ricardo Murad.

A inelegibilidade do ex-todo-poderoso do governo Roseana é a prova clara de que Sarney não manda no TRE. O Maranhão está livre do regime oligárquico ditatorial que perdurou por longínquos 50 anos. E hoje é um estado livre para condenar todos aqueles que cometem malfeitos.

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