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Casamento de filho de Lobão teve caviar e champagne francês

Revista Veja – Márcio Lobão, o herdeiro de Edison Lobão que hoje tem a Polícia Federal em seu encalço,  há tempos não economiza para se divertir. Seu casamento com Marta Fadel, em 2001, parou o Rio de Janeiro.

A cerimônia ocorreu na Igreja da Candelária e a pajelança, no Forte Copacabana. Os 1,3 mil convidados esbaldaram-se com a Orquestra Sinfônica Brasileira e Jorge Ben Jor.

Nas mesas, o clã Lobão ofereceu jantar com direito a caviar, champagne francês e vinhos que não falam português.

Márcio Lobão é conhecido por ser amante de bons vinhos tintos franceses (dá preferência aos de Bordeaux). Participa de várias confrarias de amantes de boas safras. É dono de uma adega de qualidade.

Notabilizou-se também, desde que foi morar no Rio de Janeiro, há pouco mais de uma década, por colecionar obras de arte. Tem um excelente acervo. Parte deles adorna paredes até dos banheiros e lavabos do seu apartamento de frente para o mar do Leme.

FILHO DE LOBÃO ALVO DA PF

Agentes da Polícia Federal cumprem nesta quinta-feira (16) seis mandados de busca e apreensão expedidos pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin nesta quinta-feira (16) no Rio de Janeiro, Belém e em Brasília.

Os alvos são o filho do senador Edison Lobão (PMDB-MA) Márcio Lobão e o ex-senador Luiz Otávio Campos (PMDB-PA).

Edison Lobão foi eleito presidente da CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania), uma das mais poderosas do Senado. É alvo de dois inquéritos vinculados à Lava Jato, tendo sido citado em algumas delações como um dos beneficiários do esquema de fraude na Petrobras articulado por um grupo do PMDB. Em outro, ele é investigado por desvios de dinheiro nas obras das usinas de Angra 3 e Belo Monte. Na época, ele ocupava o cargo de ministro de Minas e Energia, durante o governo de Dilma Rousseff (PT).

Márcio Lobão foi citado na delação do empreiteiro Flávio Barra, ligado à Andrade Gutierrez. Ele declarou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que deixou R$ 600 mil em espécie na casa de Márcio Lobão, filho do senador Edison Lobão (PMDB-MA), ex-ministro de Minas e Energia do governo Dilma. Segundo Barra, a propina seria relativa a obras da Usina de Belo Monte.

Barra declarou ainda que entre R$ 4 milhões e R$ 5 milhões em propina também foram repassados a Lobão pela Usina de Angra 3.

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