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Bolsonaro, Haddad e Ciro já votaram; veja o que cada um disse


RIO, SÃO PAULO E FORTALEZA – Pelo menos três dos cinco principais candidatos à Presidência já estiveram em suas zonas eleitorais para votar neste domingo. Jair Bolsonaro (PSL), que lidera as pesquisas eleitorais, chegou cedo à Vila Militar, em Deodoro, na Zona Oeste do Rio de Janeiro . Acompanhado de seguranças e usando um colete à prova de balas, ele se disse confiante em uma vitória ainda no primeiro turno:

—  Se Deus quiser, a gente liquida hoje – disse, o candidato, que  afirmou ainda que já teria o apoio de 350 parlamentares, a maioria “honesta”, segundo ele:

— Não haverá negociação partidária. Esse meu apoio de mais de 260 deputados da bancada ruralista, grande parte da bancada evangélica e da bancada de segurança. Então, no varejo, temos aproximadamente 350 parlamentares que querem estar conosco, grande parte desses são (sic) deputados honestos. E não querem conversar com Sérgio Moro em Curitiba — disse o candidato.

Segundo colocado nas últimas pesquisas, o candidato do PT, Fernando Haddad, votou num colégio da Zona Sul de São Paulo . Acompanhado da mulher, o ex-ministro da Educação no governo de Luiz Inácio Lula da Silva disse que, caso avance, pretende ampliar sua aliança “independentemente de partido”. E ainda acrescentou que, ao contrário der Bolsonaro, vai cumprimentar qualquer adversário caso seja derrotado.

– Vamos procurar ampliar para além dos partidos a nossa aliança, para os brasileiros e brasileiras, indepedentemente de partido, que queiram contribuir para a reconstrução democrática do país. Nós vamos procurar personalidades e pessoas que tenham uma biografia de serviços prestados ao país para governar com unidade – afirmou o petista.

Já o candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes votou em Fortaleza , no Ceará, e disse que há uma “revolução” em curso no Brasil neste momento. Ele usou uma metáfora futebolística para dizer que o petista Fernando Haddad “está impedido”, e pediu que passem a bola para ele fazer o gol, pois é o único capaz de derrotar Bolsonaro em um possível segundo turno.Confiante, brincou que, lá Austrália e na Nova Zelândia, já abriram as urnas e ele está no segundo turno.

— Acho que vai dar. Aliás já abriu a urna, o que é um absurdo, da Nova Zelândia e deu. Na Austrália também deu. Eu vou no segundo turno fazer uma campanha diferente de todas que o Brasil já assistiu — disse.

CANDIDATOS EVITAM ANUNCIAR APOIO
Após votar no Colégio Rio Branco, Zona Oeste da capital paulista, o candidato à Presidência Henrique Meirelles (MDB)evitou sinalizar quem pode apoiar no segundo turno. Ele disse que o povo brasileiro e as finanças públicas precisam de respeito. O ex-ministro estava acompanhado do candidato ao governo de São Paulo pelo MDB, Paulo Skaf, e pela candidata ao Senado do partido, Cidinha Raiz.

– A nossa mensagem nessa eleição é: “Eu posso não ganhar o seu voto, mas vou ganhar o seu respeito”. O Brasil está precisando, antes de mais nada, de respeito.

O candidato do PSOL à Presidência, Guilherme Boulos, também votou em São Paulo . Ele pediu que os eleitores votem sem ódio e sem medo neste domingo. Após votar na Pontifícia Universidade Católica (PUC), por volta das 9h45m, Boulos fez críticas ao candidato do PSL, Jair Bolsonaro. Apesar de dizer que é contra o capitão reformado, Boulos evitou falar quem apoiará num eventual segundo turno.

– Não podemos brincar com um país que está à beira do abismo, à beira do precipício. Tem que ter seriedade, tem que ter firmeza para não deixar qualquer devaneio de atraso, de ditadura. Ditadura nunca mais, vamos derrotar esse ódio – disse.

O candidato Cabo Daciolo, do Patriota, chegou por volta das 10h30m para votar no Colégio MV1, no Recreio, na Zona Oeste do Rio. Acompanhado da mulher, Cristiane, e dos três filhos, ele disse que vai aguardar os resultados orando em um monte, como fez durante boa parte da campanha.

– Estou indo para o monte agora. As pessoas não vão conseguir falar comigo. Vou para lá agradecer a vitória. Mas amanhã eu estou de volta – prometeu.

A última pesquisa Datafolha antes das eleições, divulgada na noite deste sábado, Bolsonaro tinha 40% das intenções de votos válidos, seguido pelo candidato Fernando Haddad (PT), com 25%. Os dois são seguidos por Ciro Gomes (PDT, 15%), Geraldo Alckmin (PSDB, 8%) e Marina Silva (Rede, 3%) e João Amoedo (Novo, 3%). Henrique Meirelles (MDB) e Alvaro Dias (Podemos) têm 2%; já os candidatos Guilherme Boulos (PSOL) e Cabo Daciolo (Patriota) registraram 1%. (O Globo)

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