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Após reunião com Onyx, Bolsonaro chega ao Planalto para definir destino de Bebianno

Após reunir-se logo pela manhã com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni , no Palácio do Alvorada, o presidente Jair Bolsonarochegou ao Palácio do Planalto nesta segunda-feira em meio à expectativa da exoneração de Gustavo Bebianno , da Secretaria-Geral da Presidência. Após ser chamado de mentiroso pelo vereador Carlos Bolsonaro , filho do presidente, o ministro protagoniza a primeira grande crise do governo.

No final de semana, começou a circular a informação que o presidente já teria assinado a exoneração de Bebianno, mas a saída do ministro não foi confirmada no Diário Oficial da União (DOU) publicado nesta segunda-feira . O governo ainda pode publicar edições extras do DOU.

Como chefe da Casa Civil, Onyx é responsável pela publicação dos atos no Diário Oficial da União. A pasta abriga a Secretaria de Assuntos Jurídicos (SAJ) e a a Imprensa Oficial, ligados diretamente na publicação dos atos, decretos e portarias do presidente.

Onyx chegou ao Palácio da Alvorada por volta das 7h30, onde ficou por cerca de 30 minutos. Pouco antes das 8h30, o presidente deixou a residência oficial e seguiu para o Palácio do Planalto.

Bebianno enfrenta um processo de desgaste provocado por denúncias envolvendo justamente supostas irregularidades na sua gestão à frente do caixa eleitoral do PSL, partido dele e de Bolsonaro. A crise foi amplificada pelo vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, que foi às redes sociais dizer que Bebianno mentiu ao falar ao GLOBO que havia conversado três vezes com o presidente na última terça-feira . A declaração foi dada para negar que ele estava protagonizando a crise.

Na semana passada, políticos e militares atuaram para tentar debelar a crise e evitar a demissão. Na sexta-feira, durante uma reunião no Palácio do Planalto, Onyx disse a Bebianno que ele ficaria no governo, mas foi alertado a permanecer em silêncio.

No fim da tarde do mesmo dia, Bolsonaro e Bebianno se encontraram pessoalmente. O presidente chegou a oferecer ao ministro, que foi seu coordenador de campanha, um cargo na diretoria da Hidrelétrica de Itaipu, mas Bebianno recusou. Após uma conversa ríspida, com ataques de ambos os lados, Bolsonaro saiu decidido a demiti-lo e integrantes do governo vazaram para a imprensa que o ato de exoneração do ministro já havia sido assinado.

Nesta segunda-feira, a agenda do ministro Bebianno, publicada no site do governo, informa apenas que não há compromissos oficiais. O Globo

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