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Ao defender Temer, deputado maranhense diz que atendia até dentro do seu quarto

Foto: Reprodução

No afã de defender o presidente Michel Temer, o deputado federal Hildo Rocha (PMDB-MA), aliado de primeira hora do ex-senador José Sarney, disse que, como político, já recebeu diversas pessoas até no seu quarto (supõe-se que para tratar de assuntos confidenciais). A declaração foi dada no contexto de justificar o encontro de Temer com o empresário Joesley Batista.

Para Hildo, a reunião secreta entre o presidente e o empresário a altas horas da noite, no “porão” do Palácio do Jaburu, residência oficial da vice-presidência da República, foi algo normal. “Só diz que isso é crime quem nunca foi prefeito, quem nunca foi governador, quem nunca exerceu cargo público”, afirmou. (veja no vídeo acima)

O dono do frigorífico JBS, Joesley Batista entregou uma gravação feita em 7 de março deste ano em que Temer indica o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver assuntos da J&F, uma holding que controla o frigorífico JBS no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Rocha Loures já foi chefe de Relações Institucionais da Presidência, quando Temer era vice-presidente e assessor especial da presidência após o impeachment de Dilma Rousseff.

O dono da JBS marcou um encontro com Rocha Loures em Brasília e contou o que precisava no Cade. Pelo serviço, segundo ‘O Globo’, Joesley ofereceu propina de 5% e Rocha Lores deu o aval. As negociações teriam continuado em outra reunião, entre Rocha Loures e Ricardo Saud, diretor da JBS. Foi combinado o pagamento de R$ 500 mil semanais por 20 anos, R$ 480 milhões ao longo de duas décadas. Posteriormente, Rocha Loures foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil, enviados por Joesley.

Em outra gravação, também de março, o empresário diz a Temer que estava dando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada para que permanecessem calados na prisão. Diante dessa informação, Temer diz, na gravação: “tem que manter isso, viu?”

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